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As notícias do dia | 20 setembro 2024 - Noite

Explora os impactos recentes da tempestade Boris e dos incêndios em Portugal e outros países europeus.

Euronews em PortuguêsEuronews em PortuguêsSeptember 21, 2024

This article was AI-generated based on this episode

Quantos bombeiros estão a combater os incêndios em Portugal?

Cerca de 1.500 bombeiros estão no terreno em Portugal continental para realizar operações de rescaldo e vigilância, após dominarem os últimos grandes incêndios. Estes bombeiros continuam a monitorizar as áreas afetadas para evitar reacendimentos e o surgimento de novos focos de fogo. As chamas, que inicialmente atingiram fortemente distritos como Castro Daire e Aveiro, foram controladas graças a mudanças favoráveis no estado do tempo. A chuva forte e trovoadas previstas para os próximos dias trazem novos desafios, com o risco de deslizamentos de terras em áreas onde a cobertura vegetal foi devastada pelos incêndios. O governo português decretou um Dia de Luto Nacional para esta sexta-feira, em memória das vítimas dos incêndios, que resultaram em cinco mortos e 177 feridos. Mais de 120 mil hectares de terreno arderam, causando perdas significativas para os habitantes, muitos dos quais perderam as suas casas e negócios. A coordenação contínua e os esforços das forças no terreno são vitais para evitar novas tragédias.

Para mais informações sobre a situação crítica dos incêndios em Portugal, consulta este artigo sobre a situação no norte e centro de Portugal.

Quais foram os efeitos das inundações causadas pela tempestade Boris na Europa?

A tempestade Boris trouxe inundações severas a diversas regiões da Europa, causando estragos significativos. No norte de Itália, chuvas torrenciais levaram ao transbordo de rios, forçando a retirada de cerca de mil pessoas das suas casas. As autoridades locais pediram aos residentes que permanecessem nos andares superiores ou abandonassem as suas residências.

Na Polónia, a cidade de Klotska enfrentou uma situação dramática com o rio Neja a atingir quase três vezes o seu nível de alarme. O primeiro-ministro polaco anunciou uma ajuda de 470 milhões de euros para as áreas mais afetadas pelo desastre natural.

A Áustria também sofreu danos, especialmente no estado da Baixa Áustria, onde a destruição de várias residências gerou uma grande acumulação de lixo. A principal instalação de incineração de resíduos foi inundada, interrompendo o seu funcionamento.

Estas inundações tiveram um impacto devastador nas infraestruturas e na vida dos residentes, forçando muitos a procurar abrigo em escolas e centros desportivos. A União Europeia prontamente anunciou um apoio financeiro para ajudar na recuperação das regiões afetadas.

Que ajuda financeira prometeu a União Europeia para os países afetados pelas inundações?

Ursula von der Leyen anunciou uma assistência financeira significativa para os países afetados pelas inundações na Europa Central. A ajuda inclui:

  • 10 mil milhões de euros do Fundo de Coesão da União Europeia.
  • Origem dos fundos: Dinheiro europeu 100%, sem necessidade de cofinanciamento pelos países beneficiários.
  • Países beneficiários: Polónia, Áustria, Chequia e Eslováquia.

Esta ajuda, essencial em tempos extraordinários, destina-se a apoiar a recuperação das áreas mais afetadas pelas cheias.

Como está a União Europeia a apoiar a Ucrânia financeiramente?

A União Europeia comprometeu-se a apoiar a Ucrânia com um empréstimo de 35 mil milhões de euros. Este montante faz parte de um plano mais amplo do G7, que visa angariar 50 mil milhões de dólares para a Ucrânia. A origem destes fundos está nos lucros dos ativos estatais russos congelados.

Este apoio financeiro destina-se a melhorar a estabilidade macroeconómica da Ucrânia e fornecendo-lhe um espaço fiscal mais amplo. Os fundos serão integrados diretamente no orçamento nacional ucraniano, permitindo ao país lidar melhor com as suas necessidades económicas imediatas.

A ajuda Europeia é crucial para a resiliência da Ucrânia, especialmente durante este período de conflito. Para mais informações, pode consultar este artigo sobre outras ajudas financeiras prometidas pela União Europeia.

Qual é a posição da NATO em relação à adesão da Ucrânia?

Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, afirmou que a organização mantém a porta aberta para a adesão da Ucrânia. Durante o seu discurso de despedida, realçou que a relação entre a Ucrânia e a Aliança Atlântica está mais forte do que nunca.

Stoltenberg sublinhou que Vladimir Putin deve perceber que não conseguirá alcançar os seus objetivos pela força.

Para mais informações sobre o contexto da relação entre a Ucrânia e a NATO, podes ler sobre a evolução da situação no terreno.

Qual é a importância do apoio europeu à oposição venezuelana?

Maria Corina Machado sublinhou a importância crucial do apoio europeu à situação na Venezuela numa entrevista exclusiva à Euronews. Remarcou que o apoio da União Europeia é vital não só para a população venezuelana, mas também para a segurança do hemisfério ocidental. Machado destacou que a posição da Europa, em especial de países como a Alemanha, França e Itália, é fundamental para garantir uma transição pacífica e democrática no país.

A líder da oposição referiu também a posição do Parlamento Europeu, que condenou a fraude nas eleições venezuelanas. Os eurodeputados reconheceram Edmundo González como o presidente legítimo, comprometendo-se a assegurar que assuma funções a 10 de janeiro de 2025.

Machado acrescentou que o apoio espanhol é particularmente significativo, visto que a Espanha tem laços históricos com a Venezuela. Sublinhou que este reconhecimento envia uma mensagem clara ao regime de Maduro sobre o compromisso europeu com a democracia e os direitos humanos.

A crise na Venezuela tem implicações na segurança europeia, podendo aumentar os fluxos migratórios e a entrada de forças externas indesejadas na região. Por isso, a União Europeia reconhece a importância de apoiar uma transição ordenada e democrática, fortalecendo assim a estabilidade global.

A Volkswagen vai despedir 30 mil trabalhadores?

A Volkswagen desmentiu as notícias que indicavam planos para despedir 30 mil trabalhadores, como parte de um esforço de redução de custos. Uma porta-voz da empresa negou esses números, mas confirmou que a redução de custos é necessária, especialmente nas unidades alemãs.

As vendas fracas de carros elétricos e o fim dos subsídios do governo alemão a esses veículos contribuíram para os desafios financeiros da Volkswagen. O ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, ofereceu ajuda para evitar o encerramento de fábricas, embora a empresa precise resolver grande parte dos seus problemas internamente.

Uma cimeira com representantes da indústria automóvel será organizada no início da próxima semana para discutir soluções.

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