O que aconteceu entre Israel e o Hezbollah?
A recente escalada de violência entre o Hezbollah e Israel começou com o lançamento de um míssil libanês direcionado à sede da Mossad. O Hezbollah assumiu a autoria do ataque, justificando-o como uma retaliação pelo homicídio dos seus principais dirigentes alegadamente perpetrado pela Mossad. O míssil, interceptado pelas forças israelitas, foi descrito como o projétil de longo alcance mais distante lançado pelo grupo numa troca de fogo que já dura quase um ano. Não houve relatos de vítimas ou danos em Israel.
Em resposta, Israel bombardeou várias instalações do Hezbollah no Líbano, incluindo armazéns de armas, resultando na morte de mais de 560 pessoas. Entre os mortos estava um dos comandantes principais do Hezbollah, abatido durante uma campanha que se prolongou por dois dias.
O Papa Francisco condenou os bombardeamentos durante a audiência geral no Vaticano, expressando tristeza pela destruição. Líderes mundiais apelaram a um cessar-fogo imediato em Gaza, mostrando preocupação com a escalada do conflito. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, apoio o direito de Israel de se defender, mas apelou ao respeito pelo direito internacional e à proteção das populações civis.
Para mais contexto sobre a tensão no Médio Oriente, consulta este artigo relevante.
Quais são as últimas atualizações sobre os ataques russos na Ucrânia?
Nos últimos três dias, a cidade ucraniana de Zaporizhia tem sido alvo contínuo de ataques russos, resultando em pelo menos quatro mortos e dezenas de feridos. De casas a carros, a destruição espalhou-se pelo local, deixando os residentes em estado de choque. Dentro da região de Kharkiv, outras duas cidades também foram atacadas, causando mais quatro mortes adicionais.
Moscovo divulgou imagens que alega mostrarem ataques a armamento ucraniano na região fronteiriça de Kursk, num esforço para fazer recuar as tropas da Ucrânia.
Durante um discurso na ONU, o presidente Volodymyr Zelensky alertou para um possível ataque russo contra três centrais nucleares ucranianas, apelando a uma ação imediata para acabar com a guerra. Zelensky está atualmente nos Estados Unidos, onde planeia discutir o seu plano de vitória completo com líderes como Joe Biden, Kamala Harris e Donald Trump, a fim de iniciar negociações de paz com a Rússia.
Para mais contexto sobre as consequências dos ataques russos na Ucrânia, consulta este artigo relevante.
Como as alterações climáticas estão a afetar a Europa Central?
Um novo estudo revela que a ação humana duplicou a probabilidade de eventos climáticos extremos, como as recentes cheias mortais na Europa Central. Investigadores apontam que a intensidade das chuvas aumentou entre 7% e 20%, exacerbando o impacto das tempestades.
As fortes chuvas no início deste mês causaram devastação, especialmente na Roménia e Polónia, resultando em 24 vítimas mortais. As inundações destruíram infraestruturas, casas e deixaram um rastro de destruição, sublinhando a urgência de medidas mitigadoras.
Os especialistas alertam que fenómenos que outrora ocorriam a cada 100 anos podem agora acontecer com maior frequência. Para mais contexto sobre os impactos das inundações e medidas adotadas, consulta o especialista que alerta para o risco de inundações extremas mais frequentes.
Estas alterações climáticas alteraram drasticamente a probabilidade e intensidade dos eventos climáticos, destacando a crítica ligação entre atividade humana e o aumento dos desastres naturais.
Qual é a situação dos presos políticos na Bielorrússia?
As condições de detenção dos presos políticos na Bielorrússia são severas. A ativista da oposição, Natalia Ercha, testemunhou em primeira mão esses horrores. Após ser detida, Natalia viveu 46 dias numa cela com apenas um metro e meio de largura. Foi punida por se recusar a cozer uniformes para o regime.
Ercha relatou a dificuldade de suportar temperaturas extremamente baixas sem aquecimento adequado ou roupas de cama quentes. Dormir ou manter-se aquecida tornou-se um desafio constante. Apesar das adversidades, a resistência dentro das prisões continua a ser uma realidade.
Natalia encontrou formas de manter a esperança, recorrendo à música. Cantava a canção popular bielorrussa "Kupalinka,", frequentemente associada aos protestos e à resistência no país.
Além de Natalia, muitos outros presos políticos enfrentam tortura e isolamento na Bielorrússia. O número de detidos por motivos políticos ultrapassa os 1.400. A Amnistia Internacional denuncia estas condições desumanas, sublinhando a gravidade da situação para aqueles que ousam desafiar o regime.
Para mais contextos sobre tensões políticas na região, consulta as tensões na fronteira entre Polónia e Bielorrússia.