Quais foram os ataques mais recentes na Ucrânia?
Na última quarta-feira, a cidade de Lviv foi abalada por um ataque com mísseis russos, resultando na morte de pelo menos sete pessoas, incluindo três crianças e um profissional de saúde. Além disso, 35 pessoas ficaram feridas, e várias casas, duas instituições médicas e duas escolas foram danificadas.
Este ataque segue-se ao mortífero bombardeamento em Poltava, onde mais de 50 pessoas perderam a vida na terça-feira, após um ataque a uma academia militar e um hospital próximo. Kiev, Kharkiv, Dnipro e Zaporizhia também foram alvo de investidas russas durante a semana, demonstrando uma escalada no conflito.
A gravidade destes ataques sublinha a necessidade urgente de reforçar a defesa ucraniana, apelo frequentemente reiterado pelo presidente Volodymyr Zelensky. As cidades ucranianas continuam a resistir, enquanto pedem assistência adicional aos seus aliados.
Qual é a situação atual da central nuclear de Zaporizhia?
Recentemente, Rafael Grossi, chefe do Organismo de Controlo Nuclear da ONU, reuniu-se com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para discutir a situação crítica da central de Zaporizhia. Durante a reunião, Grossi garantiu um aumento na assistência da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à Ucrânia, particularmente em matéria de segurança nuclear.
A central de Zaporizhia enfrenta um cenário preocupante, com inspeções de segurança a serem alargadas às subestações elétricas. Este aumento de medidas de segurança é essencial para prevenir qualquer incidente que possa ter consequências catastróficas.
No entanto, a situação tornou-se ainda mais tensa após um bombardeamento russo que danificou as linhas aéreas externas da central. Este ataque deixou as linhas incapazes de receber energia, comprometendo o abastecimento de carga doméstica e sublinhando a necessidade urgente de reparação. Entretanto, a iminência de novos ataques impede que os peritos realizem os trabalhos necessários.
A segurança da Zaporizhia é uma prioridade não só para a Ucrânia mas também para a comunidade internacional, que continua a alertar para os riscos envolvidos.
Para mais detalhes sobre as preocupações nucleares, consulta as preocupações da ONU sobre a segurança nuclear na Ucrânia e na Rússia.
O que aconteceu na tragédia do Canal da Mancha?
Na trágica terça-feira, um barco de migrantes virou-se no Canal da Mancha, resultando na morte de pelo menos 12 pessoas, incluindo uma mulher grávida e seis menores. A embarcação, que transportava 65 migrantes, partiu de França com destino ao Reino Unido.
Com uma temperatura do mar a rondar os 20 graus Celsius, as dificuldades enfrentadas ao largo da costa fizeram com que os passageiros caíssem na água.
Vários aviões e barcos foram mobilizados para operações de resgate. As autoridades locais confirmam que, só este ano, 30 pessoas morreram ou desapareceram ao tentar a travessia, segundo a Organização Internacional para as Migrações.
O ministro do interior francês enfatizou a necessidade de restabelecer uma melhor relação com o Reino Unido após o incidente.
Este trágico naufrágio relembra a complexidade e os perigos associados às migrações.
Para mais informações sobre incidentes preocupantes, consulta o nosso artigo sobre a morte de milhares de peixes em Volos, Grécia.
Quais são as novas políticas da União Europeia?
A União Europeia tem estado empenhada em promover novas políticas que visem o equilíbrio de género e a resiliência hídrica. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, solicitou que cada país membro apresentasse um candidato masculino e uma candidata feminina para comissários.
Até agora, apenas cerca de um terço dos países europeus elegeram mulheres para o cargo, incluindo Espanha, Bélgica, Bulgária e Portugal. Estes países atenderam ao pedido de von der Leyen, demonstrando empenho no equilíbrio de género. Em contraste, a maioria dos outros Estados desafiou esta solicitação, o que evidencia o aumento do nacionalismo de extrema-direita na Europa.
Adicionalmente, a resiliência hídrica é outra prioridade urgente. Cerca de 20% do território da União Europeia e 30% dos seus cidadãos são frequentemente afetados por secas, inundações e poluição. Um exemplo disso foram os cortes drásticos no consumo de água na Catalunha devido à seca.
Portugal tem liderado uma iniciativa para garantir a resiliência hídrica. Num encontro com a Comissão Europeia, a ministra do Ambiente e da Energia de Portugal destacou a necessidade de investimento para enfrentar o stress hídrico, cujo custo económico está estimado em até 65 mil milhões de euros por ano até ao final do século. Esta política, além de ser essencial para a sustentabilidade, também tem implicações na estabilidade e segurança dos países.
Para mais informações sobre políticas financeiras, consulta as condições para receber o financiamento europeu.
Como está a ser implementada a proibição de telemóveis nas escolas francesas?
Cerca de 200 escolas do ensino básico em França começaram esta semana a implementação de uma proibição total dos telemóveis nas salas de aula. A política tem como objetivo limitar o tempo de ecrã e combater o cyberbullying.
Os alunos são obrigados a deixar os telemóveis guardados em bolsas específicas durante todo o dia. Estas bolsas custaram cerca de 300 euros à escola, uma despesa considerada elevada por alguns departamentos que financiam as instituições de ensino. No entanto, a ministra da Educação Francesa defende que o investimento é justificado.
Se a experiência for bem-sucedida, a proibição será alargada a todas as escolas em janeiro de 2025.
A iniciativa parece agradar a todos os envolvidos, incluindo professores, alunos e pais, que veem na medida uma forma eficaz de melhorar o ambiente escolar e a atenção dos estudantes.