Depois do ataque com pagers, agora explodem walkie-talkies no Líbano

O que aconteceu nas explosões no Líbano?

Pelo menos 14 pessoas perderam a vida e mais de 450 ficaram feridas devido às explosões que abalaram Beirute e outras regiões do Líbano. Os incidentes começaram com a detonação de pagers utilizados para comunicações, resultando na morte de civis e membros do Hezbollah.

Logo depois, walkie-talkies explodiram, provocando mais destruição e aumentando o número de vítimas. As áreas mais afetadas incluem distritos centrais de Beirute, onde as explosões ocorreram em locais densamente povoados, agravando a situação de segurança no país.

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Quem está por trás dos ataques?

As recentes explosões no Líbano têm gerado acusações mútuas e grande tensão. O Hezbollah e o governo libanês apontam Israel como o responsável pelos ataques. Esta acusação é baseada na presença de membros do Hezbollah entre as vítimas, sugerindo uma intenção deliberada de atingir este grupo. Contudo, Israel nega qualquer envolvimento nos atentados.

A ministra israelita da FESA afirmou que a atenção do país está agora centrada na fronteira norte, sugerindo que a guerra atingiu uma nova fase. Esta resposta oficial visa desviar qualquer acusação direta de responsabilidade e reforçar a posição defensiva de Israel na região.

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Qual é a ligação com a BAC Consulting e a Gold Apollo?

As explosões de pagers levantaram questões sobre a origem dos dispositivos. Informações apontam para a empresa húngara BAC Consulting, sediada em Budapeste, como suposta fabricante dos pagers. Contudo, a diretora da BAC e o governo húngaro negam qualquer envolvimento.

Aparentemente, os dispositivos foram fornecidos pela Gold Apollo, uma empresa de Taiwan cujo nome estava nos aparelhos que explodiram. A companhia asiática esclareceu que apenas autorizou o uso do seu nome, sem envolvimento direto no fabrico.

O porta-voz do Executivo de Budapeste acrescentou que os pagers nunca entraram na Hungria, argumentando que a situação não compromete a segurança nacional. Esta negação é crucial para desviar responsabilidades e mitigar implicações diplomáticas.

Quais são as reações internacionais?

• Secretário-geral das Nações Unidas: expressou preocupação com a situação no Líbano após os ataques.

• Josep Borrell: condenou os atentados, sublinhando os graves danos colaterais e relembrou a morte de crianças.

• Governo húngaro: negou qualquer envolvimento na produção dos pagers explosivos, afirmando que nunca entraram no país.

• Ministra israelita da FESA: declarou que a atenção de Israel está focada na fronteira norte, indicando uma nova fase de conflito.

Como está a situação atual no Líbano?

O Líbano enfrenta uma situação de elevada insegurança após as recentes explosões de pagers e walkie-talkies. As medidas de segurança foram intensificadas em várias áreas, especialmente em Beirute, para evitar novos incidentes. As autoridades libanesas estão a realizar investigações rigorosas, tentando rastrear a origem dos dispositivos explosivos e prevenir futuras ameaças.

A população lida com um clima de medo e tensão, agravado pela incerteza sobre futuros ataques. A comunidade internacional continua preocupada com esta escalada de violência.

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Além disso, o impacto económico é significativo. Negócios locais e serviços foram interrompidos, e muitos civis estão relutantes em sair de casa, agravando o já difícil panorama económico.