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Sete Estados-Membros não tinham recebido qualquer financiamento pós-pandemia até ao final de 20…

Descobre as razões por trás da ausência de financiamento pós-Covid para sete Estados-membros da União Europeia.

Euronews em PortuguêsEuronews em PortuguêsSeptember 3, 2024

This article was AI-generated based on this episode

Quais Estados-membros da UE não receberam fundos pós-pandemia?

Sete Estados-membros da União Europeia não receberam fundos do mecanismo de recuperação e resiliência até ao final de 2023. São estes:

  • Hungria: Encontra-se na situação mais crítica por não ter cumprido na íntegra as 27 metas estabelecidas no seu plano, relacionadas com o combate à corrupção e a independência judicial.
  • Suécia: Não especificado.
  • Países Baixos: Foram impedidos de receber fundos devido a mudanças políticas e governamentais.
  • Bélgica: Não especificado.
  • Finlândia: Não especificado.
  • Irlanda: Não especificado.
  • Polónia: Não especificado.

Cada um destes Estados enfrenta desafios distintos que atrasaram ou impediram o acesso ao financiamento europeu pós-pandemia. É crucial lembrar que o Tribunal de Contas Europeu aconselha à Comissão Europeia monitorizar o risco de não conclusão das medidas financiadas para garantir uma utilização eficaz dos recursos disponíveis.

Por que a Hungria não recebeu fundos?

A Hungria não recebeu fundos do Fundo de Recuperação e Resiliência devido a falhas significativas no cumprimento das 27 metas estabelecidas no seu plano. Estas metas destinavam-se principalmente a fortalecer o combate à corrupção e garantir a independência judicial.

Falhou em implementar medidas concretas para combater a corrupção de forma eficaz. A luta contra a corrupção é um critério essencial para desbloquear o financiamento europeu. Além disso, não assegurou de forma adequada a independência do sistema judicial, outro requisito fundamental.

A situação da Hungria reflete um problema mais amplo de governos que não cumprem os seus compromissos. Para mais informações sobre políticas e reformas na União Europeia, visita o artigo sobre a relação entre compromissos e desbloqueio de fundos pela Comissão Europeia.

Devido a estas falhas, o país encontra-se numa situação particularmente crítica, sem acesso ao apoio financeiro essencial para a recuperação pós-pandemia.

Qual foi o problema com os Países Baixos?

Os Países Baixos enfrentaram uma série de desafios políticos que impediram a receção dos fundos pós-pandemia da UE. A situação foi descrita como uma "infeliz coincidência" devido às mudanças no governo e à instabilidade política.

O processo exigia um consenso político para a aprovação do plano de Recuperação e Resiliência (PRR). No entanto, as mudanças governamentais e a falta de apoio político atrasaram a apresentação e aprovação do plano.

Até que houvesse estabilidade governamental, o país não conseguiu assegurar o acordo necessário para submeter o plano à Comissão Europeia. Esta falta de consenso político destacou a importância de um governo estável e coeso para a gestão eficaz dos fundos europeus.

Mais informações sobre crises políticas e seus impactos podem ser encontradas no nosso artigo sobre a crise das cheias em Volos, Grécia.

Como a Comissão Europeia avalia os pedidos de pagamento?

  • Cumprimento dos Marcos e Objetivos: Avalia se os países atingiram os marcos e objetivos definidos nos seus planos de recuperação e resiliência.

  • Verificação Documental: Cada pedido de pagamento é acompanhado por documentação detalhada que comprova o cumprimento das metas estabelecidas.

  • Inspeções no Terreno: Realiza inspeções para verificar a execução de projetos e a aplicação correta dos fundos.

  • Relatórios de Progresso: Exige relatórios periódicos dos Estados-membros que detalham o avanço das medidas implementadas.

  • Consultas com Especialistas: Consulta especialistas externos para avaliar a veracidade das informações apresentadas.

  • Auditorias Financeiras: Conduz auditorias financeiras para garantir que os fundos estão a ser usados de forma transparente e adequada.

Para mais informações sobre a distribuição de fundos pela Comissão Europeia, consulta este artigo sobre financiamento aos Balcãs Ocidentais.

Quais são os riscos de não conclusão das medidas?

O Tribunal de Contas Europeu apontou vários riscos associados à não conclusão das medidas financiadas pelo Fundo de Recuperação e Resiliência:

Primeiro, há o risco de ineficácia dos objetivos. Sem a conclusão das medidas, os projetos falham em atingir os resultados esperados, comprometendo a recuperação económica e social pós-pandemia.

Além disso, a falta de transparência e prestação de contas pode levar ao mau uso dos fundos, descredibilizando os mecanismos de financiamento europeu e reduzindo a confiança dos Estados-membros na UE.

Outro risco significativo é a perda de competitividade dos países beneficiários. Se as metas não forem atingidas, as economias locais poderão ficar atrás em termos de desenvolvimento e inovação.

O Tribunal recomenda à Comissão Europeia que melhore o acompanhamento e a monitorização contínua das medidas, garantindo que os Estados-membros realmente cumprem os objetivos. A revisão de critérios de pagamento para estabilizar o desembolso de fundos com base em resultados comprovados é outra recomendação essencial.

É fundamental que a Comissão Europeia intervenha rapidamente para mitigar esses riscos e assegurar uma recuperação eficaz e sustentável na União Europeia.

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